Diários Noturnos

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11 de novembro de 2013

Amor remanescente na ponta da letra

Inspiro um cigarro,
sujo de café a língua,
ultrapasso teus olhos e finalizo,
sentindo o gozo da filosofia
sempre inacabada,
que - sim, meu amor -
toda a minha inspiração vital
habita o arcabouço misterioso
das reminiscências.

Contemplando o limite da minha pele,
confesso ainda mais:
o amor é possível somente
se me permito

1) ser o mapa do tesouro
da tua inteligência

2) ser a fruta carnívora
da tua fome existencial

3, 4, 5, 6, 7...) ser
a matemática ilógica que se reverbera
nos significantes do nosso simbolismo.




São Paulo, 10 de Maio de 2011.

5 de novembro de 2013

Nota

Uma dádiva 
da enunciação:
começar a fazer 
as pazes 
com o passado,
esta criança 
que não morre
nem depois da morte.





Quem (sol) eu:

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'O ar está tão carregado de espíritos que não sabemos como lhes escapar.'(Goethe in Fausto)

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